Equipe do setor de saúde fez uma varredura na última terça-feira, 26, para combater possíveis focos do Aedes aegypti em cemitérios da cidade e do interior de Vista Alegre. O esforço se torna necessário diante da chegada de períodos de calor e da maior concentração de pessoas nesses locais com a proximidade do Dia de Finados.
O costume de deixar vasos e flores em homenagem aos mortos acaba contribuindo para o surgimento de superfícies e recipientes que acumulam água. Os depósitos são favoráveis à proliferação do mosquito transmissor de dengue, zika, chikungunya e também da febre amarela, o que coloca em risco a saúde de moradores de residências vizinhas aos cemitérios.
A zika e a chikungunya podem gerar outras doenças, como a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré, alertas permanentes do Ministério da Saúde. “Todos os dias devem ser de combate ao mosquito. Precisamos ter muito cuidado para que os objetos deixados no cemitério não virem pontos de acúmulo de água. Geralmente colocados ao redor dos vasos, os papéis celofanes são exemplos de depósitos. A luta contra o Aedes aegypti deve envolver toda a comunidade. Quando a população participa, o resultado aparece, por isso pedimos que as famílias façam a manutenção de jazigos durante todo o ano, bem como dos pátios de suas casas”, pontua a agente de combate a endemias, Andreia Salete Alves.
Trabalhadores da Secretaria de Obras, Viação e Serviços Urbanos realizam, ao longo da semana, limpeza nos acessos aos túmulos, pintura, capina de arredores e retirada de lixo nos cemitérios. No perímetro urbano como um todo, semanalmente, os servidores recolhem entulhos e restos de podas nas sextas-feiras, em frente a casas e prédios.
 
Foto: Ascom Prefeitura de Vista Alegre